Bandeira Vermelha e Negra da FASP

Bandeira Vermelha e Negra da FASP
Bandeira da Federação Anarquista de São Paulo

A Confederação

" Quando a Confederação chegar nenhum muro, casa, apartamento, Status Cow, propriedades, radicais e trabalhos vão separar você de você que sera o carrasco e a vitima de você mesmo.
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "

The Proibid

A Coluna Anarquista Organicista

A Federação Anarquista é a Espinha Dorsal do Anarquismo

segunda-feira, 10 de março de 2008

" Militancia Anarquista no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ".

.........................PRATICAS DE INSERÇÃO SOCIAL..........................................................................

" Militancia Anarquista no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ".

( Entrevista com Jorge, membro do CCS AM e militante do MST - SP do assentamento Irmã Alberta, Anhanguera - SP )

Entrevistadores: Eduardo Preto e Isrrael Sassá membros do CCS AM.



1) Como é a organização do MST em relação com a organização anarquista ?

R: Posso dizer que se pode trabalhar junto, não fere os principios, pelo menos os principios anarquistas.
Que não ferem não, de jeito nenhum !

2) Qual a historia do seu assentamento ?

R: A gente chegou aqui no dia 20/04/2002, chegamos no acampamento demos o nome de Irmã Alberta, né, isso, assim, em assembleia e formamos nucleos de base das familias, escolhemos os coordenadores dos nucleos e dos setores e construimos os barracos e participamos de diverssos atos, ocupamos até outros espaços.
Queriam fazer isso aqui de LIXÃO. Nos fomos e ocupamos, tambem não deixamos que vinhece o lixão aqui para atrapalhar essa cidade proxima, nem para atrapalhar essa cidade proxima, nem essas chacaras.
Isso iria prejudicar esta cidade se troucessem o lixão para cá, iam prejudicar esta cidade, sitios, iam prejudicar muitas pessoas.
E alem de tudo, nos conseguimos plantar, trabalhar a terra e mais ou menos isso.
Nos fizemos, trabalhamos aqui plantamos impedimos que vinhece o lixão para cá.

3) De que setor do MST voce participa e como é o trabalho que voce realiza ?

R: Bom, eu participo do setor de formação e do setor de educação.
Atualmente eu estou mais no setor de educação e agente trazia texto para leitura, para formação mesmo né.
Mas ou menos isso. As praticas tambem, que formação é pratica tambem, né.

4) Como é ser um militante anarquista no movimento social ?

R: Da minha pratica, posso falar, não sei dos outros, é, dificil, primeiro voce tem que trabalhar com as pessoas que tem muitos vicios da sociedade. A pessoas com pré - conseitos, vem com ideias, então é muito compricado, muito dificil, mas tambem é gratificante, voce tá junto.
Quando eu vim para cá eu pressisava de um espaço tambem, não foi só trabalhar se inserir socialmente, só isso ! Eu tambem presisava de um espaço para morar.
E voce participar é dificil, mas tambem é gratificante, porque voce esta praticando oque voce diz e acredita.

5) Qual a relação da democracia de base, a democracia direta, com a direção regional do MST - SP ?

R: Ó, com relação as assembleias os nucleos de base são importantes formas de democracia tambem
Para ir para a direção se utiliza o metodo de aclamação que sai da base, então, usa-se esse metodo de aclamação por causa de alguns vicios. Usa-se isso !

6) Qual a contribuição os anarquistas podem ter junto com a luta de classe realizada pelo MST ?

R: Eu acho que ajudar nas ocupações, se inserir na comunidade, né, inserção social. Acho que é isso ai, praticar oque se diz, isso é importante.

7) Oque voce tem a dizer aos anarquistas que como voce se orientam taticamente pela pratica de inserção social ?

R: Só quero dizer que continuem, que oque estão praticando é importante, é uma ação importante, é isso ai, continuem !

8) Voce gostaria de dizer mais alguma coisa ?

R: Que o importante é a pratica.




Observação: esta entrevista foi gravada em video, transcrevida, digitalizada, e postada pelo Centro de Cultura Social Antonio Martinez - SP, que espera resgatar a pratica dos anarquistas nesce novo seculo.

Contatos:

CCSANTONIOMARTINEZ@GMAIL.COM

JORGEMSTSP@YAHOO.COM

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segunda-feira, 3 de março de 2008

PORQUE INSERÇÂO SOCIAL ?

Alguns companheiros não entenderão a orientação tática da inserção social ...
Por exemplo nos dizem que já tem inserção social porque são membros da sociedade ou porque participam de um grupo "X".
O que estamos dizendo é que isto não é inserção social.
Ser membro de uma sociedade de classes significa ou aceitar ela ou lutar contra ela, quando pensamos em lutar para mudar falamos em inserção social.
Um grupo "X" não é inserção social, quando este não desenvolve suas atividades junto a nossa classesocial (o proletariado).


Porque TÁTICA ?

A tática é condicionada dentro de uma estratégia, a estratégia anarquista é por um processo revolucionario de ruptura e avanço do "poder popular" da classe explorada e oprimida.
Entendendo o que é este processo revolucionario, nos orientamos taticamente por uma inserção social em VARIOS NIVEIS e FRENTES, unificando estes em uma coordenação solidaria de lutas, que estamos chamando de "Resistência Popular.".

Porque níveis de inserção social ?

Para entender os níveis tem que entender o processo revolucionário e a construção do poder popular, atravez das conquistas que se faz nas lutas socias.
Por exemplos:

1*) o nível ideológico: é o nível do debate estrategico onde os anarquistas traçam seus programas para os demais niveis e frentes.
2*) 0 nivel jurídico: entendemos que em uma sociedade dita de direito é uma sociedade que só reconhece entidades juridicas.
Por exemplo temos como entidade juridicas no anarquismo de sampa o CCSSP ou nos movimentos sociais suas entidades de base.
3*) o nível social: é o nível das lutas sociais onde na luta de classes o povo amadurece e comessa a entender o processo revolucionario.
4*) o nivel econômico : este chamamos de segunda parte da luta de classes, quando a luta comessa a dar seus frutos e comeessa a dar certo.
Por exemplo o MST depois que conquista um assentamento o povo comessa a entender o processo e comessa uma nova fase, a econômica, que vem junto com uma velha proposta anarquista "as cooperativas de produção e consumo".
5*) o nível militar : num processo revolucionário onde nossa classe comessa a "construir o poder popular", a burguêsia contra ataca com o poder burgues ou melhor dizendo contra ataca com seu braço direito os militares.
Um exemplo de nível militar foi o exercito Macknovista da ucrânia e a federação anarquista ibérica.

Porque frentes de inserção social ?

Entendemos que não estamos mais no inicio do século que o sindicalismo era a unica expressão da luta de classes e que hoje esta se encontra em muitas frentes tais como:
- Movimento sindical;
- Movimento estudantil;
- Movimento comunitário;
- Movimentos sociais.

Entender as frentes separadamente, não é isolalas, pois em um processo revolucionário é nescessario unilas em uma coordenação solidaria de lutas que estamos chamando de "Resistencia Popular".

Não nos opomos ao sindicalismo revolucionario, mas acreditamos que devemos somar outras lutas a estes, e que ele não é a defesa abstrata de principios como fazem alguns companheiros, mas um processo que necessita somar as forças em luta e entender os niveis de lutas que se constroem na luta de classes.

Poderiamos dizer que inserção social, é a "participação ativa nos movimentos sociais."


Se hoje uma "minoria ativa", se orienta por esta pratica tática da inserção social, é porque acreditamos que há muito espaço para nossa participação ativa nestes movimentos sociais e um campo fertil para nossas metodologias libertárias tais como :
- ação direta;
- horizontalidade;
- participação;
- federalismo.

NÚCLEO PRÓ - FASP.