Um Anarquista descobrindo o Mundo
Conto Espirita
A Aldeia Anarquista
Eu era jovem e não tinha consciência da velhice, vivia em uma aldeia de camponês, onde não havia miséria, nem havia fome e tínhamos fartura na mesa e riquezas. Não conhecia meu pai e nem a minha mãe, foi criado em uma vida comunitária onde o espirito coletivo era nosso mentor guia, tudo era de todos, porem eu era o único que morava na maior casa da vila, enormes quartos, salas e dependencias, tudo muito grande, como um castelo medieval, porem eu não sabia quem eu era.
Não havia governantes, nem impostos, todos coletavam os frutos da natureza e cuidavam das hortas coletivas, sem ninguém ter que dizer o que fazer para cada um, pois todos eram guiados pelo espirito fraterno da coletividade comunitária, eu era muito feliz neste lugar.
Minha maior satisfação e distração era olhar para as loiras com seus cabelos solares, seu sorriso lindo e sua graça espontânea, isto me encantava, me transportava a um mundo de imaginação desconhecido por mim.
Um dia foi caminhar no bosque e me afastei da aldeia, voltei tarde este dia e quando cheguei o sol já tinha começado a se por, porem ao me deparar com um fumaça estranha vindo da aldeia, corri como um desesperado e quando cheguei na aldeia estavam todo mortos, as casas foram inssendiadas os animais sacrificados, as mulheres haviam sido violentadas e quando olhei para trás de mim, um homem muito branco e de longa barba me proferiu uma machadada na cabeça e eu fui separado deste lindo mundo comunal para um novo mundo e iria descobrir coisas que nunca pude imaginar que existiram e tudo mudou de um momento para outro como da agua para o vinho.
A Chegada no Novo Mundo
Estava sentado eu em um sofá, minhas pernas não chegavam ao chão, derrepente meu pai chegou e me chamou de dudu, me pegou no colo e me levou a cozinha onde muitos outros familiares se sentavam a mesa. Fiquei feliz pois agora eu tinha um pai, uma mãe, um irmão, um vô uma vó e uma bisavó, tios, tias e primos. Tudo era inespricavel, mais eu estava feliz.
Eram uma família brasileira de origem europeia de novos cristãs, descendentes de hebreus português e espanhois, onde tiveram casamentos com Alemães e Italianos.
As primeiras descobertas
Estava eu na varando com minha prima no dia do Natal, quando uma estrela brilhou sobre uma arvore, chamamos os adultos e eles vieram ver, mais não existia mais estrela e nem brilho, já se havia ido dali embora.
No verão íamos a praia brincar de fazer castelos de areia, nadar de tubarão, brincar de baleia, chupar picolé.
Quando voltamos dois dias depois, passamos na igreja eu fiquei do lado de fora com medo, pois nesta casa havia um homem flagelado e pregado na cruz. Meu pai percebeu meu medo, então entrou comigo e eu me senti mais seguro ao seu lado direito, era tudo estranho ali para mim, eu era um espirito aldeão e agora estava em uma cidade de imigrantes, onde o comercio era a principal atividade do local, porem a minha historia, passava da simples realidade solar pois eu vivia em um mundo lunar que abria portas magicas atemporais.
Me vi andando nas matas, vi caravelas chegarem, vi os imigrantes chegarem e derrepente estava eu sentado ao lado direito de meu pai na igreja, enquanto o padre proferia a missa. Eu não entendia o que acontecia tanto no meu hemisfério lunar e tanto no mesmo hemisfério solar, tanto em uma realidade material, tanto em uma realidade imaterial, eu não entendia o que acontecia.
minha vida todo foi assim, portas lunares se abriam e logo eu voltava a casa solar, a vida inteira presenciei realidades distintas, até que os problemas aumentaram, pois os espíritos começaram a interagir comigo e depois a interferir na minha realidade oposta a situação deles.
Perguntas sem respostas
Os espíritos me perguntavam coisas que eu não sabia responder, alguns ficavam irritados e indignados pois eu não sabia. Um dia um me perguntou como se chama o seu avô, eu disse um se chama Armando e o outro se chama Pedro, foi então que o espirito disse; ninguém tem dois avôs, cada um só tem um avô e em seguida este me perguntou, - você também tem mais de um pai, como tem mais de um vô ? Eu disse não, ele deu risada.
Só depois de muito tempo eu fui entender o que ele quis me dizer. Os espíritos são dotados de verdades só deles, estas verdades os separam em nichos espirituais, e havia nesta pergunta dele duas vertentes de resposta qual eu iria somente entender aos 33 anos de idade. Existe u clã Germânico chamado "Periferia Germânica" que a mulher do filho é também mulher do Pai e se este tiver um avô esta sera mulher do vô, do pai e do filho (neto), e as crianças que nasciam desta relação só tinham um vô, parem tinhão mais de um pai.
A outra vertente eu descobriria depois junto mim, como realidade paralela a minha vida material. Descobri que eu e minha família eram mais de um, pois havíamos sido Cristianizados pelo Catolicismo, no poder na SOMA.
Isto aconteceu aos poucos mais só pude entender aos 36 anos de idade. Um dia em casa, meu pai brigava com minha mãe, eu vi que meu irmão estava acordado e falei, irmão o pai esta brigando com a mãe, então ele disse, dudu, este não é o pai ! E eu nunca mais esqueci isto.
Na mesma noite minha onça de brinquedo ganhou vida, lambia a pata machucada com ferro e então passei a dormir com a cabeça coberta para não ver mais isto. De manhã quando acordamos contei a minha mãe que jogou fora a minha onça, dali um ano passava a novela Pantanal. Na mesma semana foi vitima de um pedófilo, que me falava eu vou tirar ela de dentro de você, e descobri anos depois que ele via uma entidade feminina em mim, este vagou por muito tempo tempo na cidade, na igreja do gatunos. Um dia eu encontrei o pedófilo que não me reconheceu, eu estava no cartório e ele apareceu e perguntou aqui que eu mando cartas, e eu respondi, não é nos correios que se manda cartas e ele respondeu, mais cartório é de cartas, é aqui que se manda cartas. Ai um rapas me chamou de lado e disse para este aguarda a vez dele e me falou, ele é um espirito, não é daqui, esta só de passagem. Neste momento foi a primeira vez que ouvi a expressão "Espirito" e depois entenderia que são entidades com verdades pertencentes só a eles. Porem eu abria portas que de uma forma ou de outra traziam estes a esta realidade material e não entendia nada disto neste momento, por tal motivo fiz da função uma verdade de defesa, uma filosofia funcional de trabalho.
Os álbuns de Fotografias
Eu me divertia quando criança e quando adolescente olhando as minha transformação e crescimento no álbum de fotografias, mais quando me tornei adulto meu olhar para as fotos mudou radicalmente.
Descobri que era eu nas fotos, mais eu não era eu nas fotos, mais meu desenvolvimento era um "ser coletivo somático", onde eu era muitos ao mesmo tempo, eu era uma legião em meu corpo. Foi que descobri como filho não só do sol mais também da lua, que meu corpo se associava a outros espíritos por afinidades, e isto gerava as diferenças somáticas nas fotos, eu era um mutante, uma metamorfose ambulante, que mudava de rosto, eu era um alternativo genético e nascido.
Foi quando em uma viagem a Londres que eu me vi criança, um destes meus espíritos na foto que era eu, se apresentou e eu entendi, que aprontaram algo que ainda desconheço neste universo de sol e lua.
A partir dai eu iria descobrir muito mais coisas, como deuses antigos que se apresentavam, que magia existia mesmo, não só como truque de malandragem e o mais importante, descobri que um magico de pinceis, pintava tragedias as transformando em alegrias, que tomar ferro na cabeça e morrer, passava pelos pinceis mágicos e se tornava um rei coroado. A partir dai as letras foram decodificadas eu descobri sociedades secretas, que as palavras não eram o que o dicionario dizia que eram e uma nova historia estaria por vir em minha vida aqui.
O Comandante Mouro
Me dediquei a militância anarquista e as estudos de comunicações e artes visuais. Gostava de visitar as Catedrais e fazer a leitura das mãos dos santos, qual eu vim descobrir em seguida quatro grupos genéticos, diferentes quando faziam o três na arquitetura religiosa. Eram estes Mouros, Germânicos, Românicos e Hebreus.
Foi quando eu descobri que o três que eu fazia, pertencia a cultura genética moura, entre estes no meu caso a cultura moura semítica. O três que eu fazia era referencia ao Estado, o Pai o filho sentado ao lado direito e a mãe sentada ao lado esquerdo.
Quanto mais eu estudava e conhecia, mais leituras das mãos eu sabia fazer, e leituras corporais eu aprendia conjuntamente nos estudos simbólicos.
Porem chorei, descobri que aquele mouro que me deu uma machada na cabeça na minha aldeia, repassou em mim um código e eu vim justo nascer a muitos anos depois, das mulheres que estes estupraram em Portugal. Meu bisavô paterno não conhecia seu pai e fora mandado para o brasil, pois sua cultura hebraica não gostava de parisse considerava os filhos do estupro uma aversão, não passível de ser abortada, mais passível de ser convidada a se mudar de lá para bem longe dali, no caso de Portugal para o Brasil.
Descobri que os germânicos eram filhotes humanizados, que os Românicos tinhão o grupo galo que cantava três vezes a Pedro, que os Hebreus tinhão um grupo com discernimento humano das diversidades existenciais e por isto eram racistas e que os mouros, só faziam filhos homens e não faziam muitas filhas mulheres, por tal motivo, destruíam aldeias, matavam os homens e estupravam as mulheres ou ainda sequestravam as mulheres. Foi que em fim descobri que o "Pecado Original" pertencia excrusivamente aos Mouros, que matavam para ter a posse das mulheres e se reproduzirem geneticamente, usando assim a força.
E o Galo cantou para Pedro
Meu vô Pedro não imaginara, eu me tornara Punk, rescebi em meu corpo uma entidade Ronana, mais não sabia que era desta forma que o Galo cantaria para pedro meu vô materno, pai de roma minha mãe.
Não sabia e nem imaginaria que o Galo cantaria com guitarras retorcidas, contrabaixos e baterias calibradas, microfones aos berros, estilo rock anis 1975, mais vivenciei isto e muitos aqui nunca mais esqueceram o Anarco Punk, ou os Punks de Santa Ana de Santa Anarquia, ou ainda os Anarquistas Punks.
A Militância Anarquista
Agora no novo mundo, nos reconhecemos como espíritos vindos de outros lugares, qual prescisavam somente acertar alguns compassos e que estávamos reunidos em um grupo de espíritos, conhecidos como Anti Autoritários, que reunia em seu recrutamento espíritos vitimas de guerras, violências, covardias, estupros, violações e holocaustos. Nos reuníamos para por fim ao Estado edificado pela violência autoritária, econômica, social, cultura, de gênero e classe.
Minha Genetica Espiritual
Meu corpo doia, minha carne esmagava meus ossos, quando a minha namorada Italiana me traia. Fiquei muito doente por não saber que eu era também um hebreu e estas relações livres, belas e infernais dos Italianos era proibida para mim, que tinha, hebreus, mouros, germanicos e romanicos na mesma carne.
Descobri que o meu ponto fraco que me destruia era o meu amor por elas, principalmente pelos lindas loiras, e as vezes fingia não as desejar mais, pois uma vez ter sentido o que eu senti para mim já bastava, mesmo que o desejo e o amor por elas fize-se as diferenças.
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