Por Piratas da Anarquia Rock
de Sant'ED.
de Sant'ED.
Os pensadores como símbolo matriz
O Anarquismo tem sua máxima e seu nascimento com Pierre Joseph Proudhon, um operário e deputado de esquerda na França que cansado de acreditar no parlamento opta em abandonar o parlamento pela luta junto aos movimentos sociais de sua época, dando inicio a uma esquerda libertaria que faria sua luta fora da esfera do Estado Burguês.
Proudhon é o primeiro na historia a se declarar Anarquista e a escrever sobre este tema, protagonista do federalismo Anarquista e das idéias que em momento posterior ficariam conhecidas por auto-gestão sócio-econômica e que na atualidade recebe o nome de cooperativismo ou economia solidária, influenciou não só com suas idéias mas com uma pratica política libertaria de fazer e promover o movimento social fora da esfera do estado, negando a luta parlamentar, da inicio a um conjunto de adesões políticas a seu nome conhecidos como proudhonianos, que seriam um dos grupos socialistas mais influentes na 1º internacional dos trabalhadores.
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin um Socialista Libertário conhece Proudhon já no fim de sua vida, mas a partir deste encontro, Bakunin passa a se declarar também um Anarquista, apaixonado pelos ideais de liberdade de Proudhon, este Russo se identifica com este Francês e a partir dai o Anarquismo ganha uma nova força política.
Bakuninistas e Proudhonianos somam suas forças na 1º internacional, caracterizando uma das principais correntes socialistas da historia que levaria o nome de Anarquismo.
Nasce uma nova experiência ao anarquismo com Bakunin, que traz a este uma formula operativa de organização política especifica que se tornaria o método do partido revolucionário ou da organização especifica dos Anarquistas, para somar forças no movimento social dos trabalhadores da época.
Esta atuação social vai ser a protagonista de diversos sindicatos livres de orientação revolucionaria ou do sindicalismo revolucionário da 1º internacional ou da AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores) como ficou conhecida.
Outros grupos Anarquistas com esta mesma orientação nascem a partir dai em todo o mundo e cabe ressaltar os malatestianos, que defendiam a idéias de Errico Malatesta, Italiano e militante sindicalista, precursor também do chamado partido Anarquista.
Errico Malatesta participa da criação de sindicatos em toda Europa e também nas Américas e participa junto com Emma Goldman da 3º Internacional como oposição aos socialistas autoritários.
Na Rússia nasce o Comunismo Libertário através de Pierre Alekseïevitch Kropotkine com as comunas agrárias e o plataformismo de Nestor Makhno.
A plataforma nasceu das experiências dos anarquistas russos durante a Revolução de Outubro de 1917, analisando que esta conduziu finalmente à ditadura do partido bolchevique ao invés da autogestão de trabalhadores e camponeses. A plataforma tem como intenção explicar e solucionar as falhas do movimento anarquista durante a Revolução Russa.
A plataforma vem trazendo uma debate em torno da experiência das comunas na Ucrânia e de um Anarquismo de Guerra ao Anarquismo.
Ampliando o debate do nível de segurança ao Anarquismo, e é justamente neste debate que faz da FAI (Federação Anarquista Ibérica) e da coluna Buenaventura Durruti, a protagonista do Povo em Armas na Revolução Espanhola e da derrota desta pelas hordas do Exercito Fascista.
No mundo inteiro as tendências libertárias se alastram e na América Latina não foi diferente, tendo em fim desdobramentos e experiências com estes contornos.
Na França nasce a busca da unidade entre os diversos e diferentes grupos Anarquistas, protagonizado uma 1º experiência de organização especifica de Anarquistas em uma Federação de grupos, que hoje se conhece como Federação Sintetista, protagonizada pelo anarquista Sebástien Faure que escreve em apelo pela busca da unidade entre os Anarquistas.
Enquanto na Alemanha começa a nascer os primeiros grupos que norteariam os princípios dos grupos Autonomistas.
O "A" no circulo, como 1º símbolo
O Anarquismo não tinha um símbolo em seu inicio, mas nos Congressos dos trabalhadores começa a aparecer o símbolo do esquadro e compasso da Maçonaria que aparentava um "A" dentro de um circulo.
Uns dizem que foi dai que surgia o 1º símbolo do Anarquismo, outros dizem que o circulo é a política de organização que nega o triângulo que simboliza o Estado, por isto este circulo tem um corte na diagonal que representa esta negação do Estado se aparentando com um "A" no circulo, pelo traçado que corta o triângulo se tornando o "A" da Anarquia ou Anarquismo.
Historia vai e historia se faz, estória vem e em Maio de 1968 na França em um Congresso Anarquista é retomado o "A" no circulo, referendado em Congresso para unificar a política de pichações políticas nos muros das ruas de Paris.
Posteriormente ficou conhecido como a turma da Geografia Anarquista, pois o circulo simbolizou o mundo sem fronteiras.
O Punho Esquerdo Erguido
O punho esquerdo erguido já vem de um longo período na luta de classes, das assembleias nos movimentos sociais.
No MST se estranha todos que sem saber levantam o punho direito numa assembléia ou entonação do Hino e musicas do movimento.
O punho esquerdo é o símbolo do campo dos interesses da classe explorada e oprimida em luta contra os inimigos de classe.
Na Historia foi o símbolo dos movimentos sociais dos povos negros nos Estados Unidos da América como os Panteras Negras.
O punho erguido é o símbolo das Resistências Populares dos Movimentos Sociais em luta contra os interesses da classe burguesa e do Estado que se colocam contra e na ofensiva as Resistências Populares.
É o símbolo contra os interesses da direita reacionária defensora dos privilegiados, da exploração de classe e inimiga declarada da liberdade.
O punho esquerdo erguido é o resumo das idéias do "campo político" que nos situamos como Anarquistas no processo de acumulo de forças político sociais.
Cabe ressaltar que existe um conjunto de códigos organicistas representados pelo corpo entre eles braços e mãos que fazem parte da "Faculdade Anarquista".
As Bandeiras como unidade de lutas simbólicas
A Bandeira Negra
A Bandeira negra, na historia contada remete as primeiras Fraternidades em especial e mais conhecida a dos Piratas e se torna símbolo da Revolução Social.
Os piratas adotavam códigos de Ética rígidos e internos em suas Fraternidades.
Todo saque era compartilhado e divido entre a tripulação.
Nas Fraternidades Piratas as decisões eram tomadas em assembleias e cada homem simbolizava um voto.
A tripulação era formada por voluntários em busca de novas experiências e aventuras.
O papel do capitão era de conduzir o corsário e traçar a rota marítima.
A bandeira Negra começa a ser usada na Europa nos movimentos sociais a partir da Revolução Francesa e se torna símbolo da Revolução Social.
A partir dai os Anarquistas usam a bandeira negra como símbolo de sua identidade de grupo revolucionário.
A cor negra da bandeira é a cor da Morte aos opressores e exploradores, e luto por todos que tombaram lutando por liberdade a negação das bandeiras nacionais.
A Bandeira Negra na historia Anarquista
Mas a bandeira negra Anarquista se originou muito antes disso. O primeiro caso de fato é desconhecido. Parece que este credito é reservado a Louise Michel, famoso participante na Comuna de Paris de 1871. De acordo com o historiador Anarquista George Wood Cock, Michel ergueu a bandeira negra em 9 de Março, 1883, durante uma passeata de desempregados em Paris, na França. A passeata contava com 500 pessoas e Michel como líder, gritando: "Pão, trabalho ou comando!", eles roubaram três padarias antes da policia vir intervir. Nenhum aparecimento mais antigo pode ser encontrado da bandeira negra.
Não muito depois do símbolo negro ter chegado à América. Paul Avrich reportou que em 27 de Novembro de 1884, a bandeira negra foi erguida em Chicago, durante uma passeata Anarquista. De acordo com Avrich, Espiões de Agosto, um dos famosos mártires de Haymarket, "notou que essa foi a primeira vez em que [a bandeira negra] foi erguida em solo Americano" (Avrich, The Haymarket Tragedy, 144-145).
A Bandeira Vermelha
A Bandeira Vermelha vem sendo usada a muito tempo nos movimentos sociais, se tornando símbolo da Luta de Classes, protagonizada por estes movimentos, se tornou símbolo do sindicalismo e dos movimentos sociais em especial os norteados pelos princípios de igualdade das idéias Socialistas e Libertárias.
Também foi usada nas cruzadas e por impérios na Historia e atualmente também é usada por partidos políticos de orientação socialista.
Mas sua essência é a representação da luta de classes dos movimentos sociais que pretende a revolução socialista independente da orientação dos grupos ideológicos internos na luta que também a protagonizam.
A cor da bandeira vermelha nos remete ao sangue ou a cor de sangue, que simboliza a luta social do corpo revolucionário ou seja a vertente classista da luta social.
A Bandeira Vermelho e Negra
A Bandeira "Vermelho e Negra" nasce com a atuação dos Anarquistas nos movimentos sociais dos trabalhadores, surge da união entre a bandeira vermelha da luta social e dos ideais socialistas, com a bandeira negra da revolução libertária.
Seu significado é o resumo dos objetivos da revolução social socialista libertária, entre a união do Anarquismo com o movimento social e ou sindicalismo.
Foi adotada pela 1º Internacional ou AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores) e continuou sendo adotada no mundo todo pelo Anarquismo Social e pelas organizações especificas de Anarquistas.
As organizações especifistas usam a bandeira vermelho e negra na horizontal, como símbolo das políticas horizontais de organização social e alguns na diagonal, sendo muitas vezes a cor negra acima e a vermelha abaixo, mas não é uma regra simbólica adotada por estas federações especifistas.
O Anarquismo Social em especial o chamado Anarco-sindicalismo, usa a bandeira vermelho e negra somente com o corte na diagonal de 45 graus com o negro abaixo e o vermelho acima.
Uma das referencias do corte social que simboliza a ascensão de classe, para com os fins dos privilégios de classe, na busca da igualdade sócio-econômica e política, a bandeira vermelho e negra do Anarquismo social simboliza que a política nasce de baixo para cima e do lado esquerdo da luta e avança com a cor negra contra o lado direito da classe dos privilegiados, opressores e exploradores.
O Plataformismo usa a bandeira negra da revolução social usada historicamente pelo Exercito Insurgente Macknovista da Ucrânia, bem como no México os Zapatistas ou EZLN adota a bandeira negra.
O Sintetismo usa a bandeira vermelho e negra na diagonal, na maioria das vezes com o "A" no circulo, mas a atual FAI (Federação Anarquista Ibérica) é uma exceção, pois outrora usava a bandeira vermelho e negra especifista na horizontal, mas que adota hoje em sua constituição o sintetismo como organização.
Os Autonomistas como se dividem em vários grupos de matrizes ideológicas diferentes, não tem hoje uma bandeira que unifique a política simbólica de sua forma de pensar e se organizar, porem são um grupo de influencia do anarquismo insurrecional.
Os Anarquistas que aplicaram a bandeira vermelha e negra nos movimentos sociais pertenciam a um grupo maçom ligado ao King Edward na Inglaterra.
Os cortes diagonais, horizontais, verticais faziam parte da politica de descrição dos "níveis anarquistas de organização" enquanto "ESTADO ANARQUISTA".
O corte vertical era referente ao o setor jurídico do estado anarquista e se as cores vermelho e negro tivessem invertidas na direita ou na esquerda tinha "sentido politico secreto" diferente para os maçons anarquistas.
O corte horizontal era a politica social dos iguais, a politica da base da piramide ou da lei dos iguais da tabola redonda, inspirados no "amanhecer e no por do sol", e por isto na bandeira o vermelho sempre vinha na parte superior e o negro na parte inferior da bandeira social.
O corte diagonal era da bandeira ideológica da ascensão econômica e de classe que nasceria na "nova era", e tem sentidos diferentes se for para a direita e sentido diferente se for para a esquerda, porem a base era o Europocentrismo (Europa como centro do mundo), e o Meridiano de Greenwich o segredo da "Magia e Encantamento da Torre do Relógio", porem existe segredos de interpretação pertencentes somente aos iniciados na "Maçonaria Anarquista".
Bem como a Bandeira Lisa Negra, era aplicada aos grupos de ação direta, auto defesa e exercício insurrecional, que agiam na Frente de Combate nas ruas como Exercito de confronto de rua
A Bandeira Lisa Vermelha, era aplicada ao uso das tendencias Socialistas não Anarquistas que se alinhavam com a luta de classes como principio libertador.
A Estrela Internacionalista
A Estrela é um símbolo muito antigo que representa o humano em advento da sua criação astral.
Símbolo que transcende o espaço conhecido como território, terra ou planeta, indica a aspiração pela internacionalização e união do homem, da classe sobre os interesses das fronteiras políticas e geográficas.
Usada por grupos diferentes na sociedade, o pentagrama recebeu até significados ocultos e foi perseguido como símbolo pagão, pelos reacionários e nacionalistas.
Entre Anarquistas a quem use a estrela negra símbolo da Internacional Anarquista e quem use a estrela vermelho e negra do Anarquismo Social internacionalista.
Os grupos Esperantistas de inspiração libertária adotam a estrela verde, símbolo e cor da esperança internacional em uma forma de comunicação linguística sem fronteiras.
A Estrela da Comuna das Artes, Comunart
Nos Piratas da Anarquia Rock de Sant'ED, compreendemos que quando mais o Anarquista avançar na Luta Libertaria, sera portador de cada dia mais de códigos Anarquistas, a "Estrela da Comuna de Artes" ou "Comunart" é uma condecoração dada ao grupo Anarquista que conseguiu agir em todas as Frentes, Setores, Seguimentos e Agrupações de tendencias possíveis a levar o processo revolucionário Anarquista a frente de combate na Luta Direta do Povo.
A Estrela Vermelha e Negra Comunart, fraciona em cada ponta de seu pentagrama a união de vermelhos e negros, que geraram o atual pensamento popular do que se chamou Classe Trabalhadora, que em primeiro momento com os vermelhos se uniu aos médicos nos hospitais e com os negros se uniu a classe produtora em amplos setores.
A Política de comunicações
No Anarquismo se encontra uma ampla manifestação de política de comunicações e imagens, mas em todas elas é nítido o caráter de contestação, indignação, apologia a desobediência civil e ou heresias.
Desde desenhos do século passado com traços mais humanísticos ao surrealismo, cubismo, futurismo, psicodelismo classistas e de contra cultura.
A diversidade anarquista nas comunicações vista desde publicações e pinturas, é de grande apreciação de criatividade, sempre contestando o Autoritarismo, o Estado, a Igreja, o Patriarcado, a exploração e opressão.
Comportamento como código simbólico de classe e grupo político ideológico
No Anarquismo existe em maior ou menor grau regras de conduta e comportamento, como em toda protomutação social que queira romper com a atual cultura de dominação.
Era muito comum ouvir dos comunistas libertários a regra de comportamento:
- Ser, Estar e Viver Anarquista !
Ou do amplo perfil de jovens e vegetarianos, nas organizações Anarquistas de ontem e de hoje, mostrando o quanto é atual o comportamento como código simbólico de classe e grupo político ideológico no Anarquismo.
Ou Entre os povos do mundo a cultura de ouvir e dar conselhos.
Jaime Cubeiro, um companheiro que comentava sobre a cultura dos conselhos e da historia destes como organização social e horizontal dizia:
- Há historia social dos conselhos populares, é herança importante para os anarquistas, cabe ao anarquista se valer da cultura dos conselhos.
O companheiro Antônio Martinez sempre nos dava conselhos, e de uma forma e linguagem muito especial a explicação e desenvolvimento das idéias:
- Nossa casa é uma casa de trabalhadores, onde as pessoas se reconhecem como tais. Nossa casa não é um bordel que desrespeita todas as relações humanas. Não aceitamos que o Anarquismo seja transformado em um prostíbulo de idéias alheia aos trabalhadores.
Para se valer em transformar a cultura de dominação, o companheiro que luta por libertação social, tem que se fazer um agente da historia, casar a historia com o filme social, dando as pessoas as condições destas serem as protagonistas de suas próprias vidas na sociedade, rompendo com as cordinhas e alfinetadas, construindo o seu personagem na sociedade, materializando sua historia no espaço, para que também sirva como um espelho a todos aqueles que sem referencias ou sem saber caminhar buscam identidade.
Este comportamento leva os anarquistas a buscarem as referencias históricas na ação de companheiros que conseguiram, ousarão e lutaram, protagonizando as vitórias e idéias de transformação, como Prodhon, Bakunin, Kropotikin, Malatesta, Mackno, Durruti, Leuenroth entre tantos outros companheiros Anarquistas.
Ouvir e dar conselhos, simboliza também estudar e socializar conhecimento e livros aos demais companheiros como fazia Antônio Martinez.
Este comportamento é como um código simbólico que simboliza o anarquismo como membros de uma classe oriunda e como grupo político ideológico que aprendeu a aconselhar e saber caminhar contra as chibatas, sabendo onde fazer, e o que fazer para mudar a situação de dominação que sua classe vivenciara.
Unidade simbólica de grupo político uniformizado nas manifestações mundiais.
A Roupa Preta
A Roupa Negra como uniforme Anarquista é a mais usada mundialmente por grupos de Anarquistas nas manifestações politicas e como comportamento de identidade ideológica internacional da insurreição do exército de "Edward Barba Negra".
O mesmo uniforme toma formatos diferentes em cada época de tempo onde os Anarquistas se encontram inseridos como grupo especifico ideológico, desde roupas e vestes de mestres magos até hoje com as calças djins de algodão preto com uso de capuz cobrindo o rosto perante o grande Big Brother.
Os grupos de Anarquistas mais combativos visto nas manifestações envolvidos em grandes conflitos qualificados como de Guerrilhas Urbanas aderiram a este uniforme como identidade de grupo revolucionário especifico Anarquista.
A Roupa Vermelha e Negra
O Uniforme Vermelho e Negro são vistos sendo usado por grupos específicos de Anarquista empreendedores, com comportamentos empresariais ao estilo do antigo e modernizado "Movimento Beatnik" dos anos 1960, hera e moda pôs Movimento Hippie
Este uniforme é usado com uma causa Preta, mais uma blusa de manga comprida branca e um casaco vermelho, muitas vezes vistos só entre mulheres, pois os homens ainda são minoria entre os Anarquistas empresariais, promotores do autonomismo Econômico.
Muitos que usam deste Uniforme Anarquista são membros da Liga Mundial de Católicos de Sant'Ana ou chamados de Católicos Anarquistas a qual promovem empresas autônomas interligadas em sistema de ajuda mutua econômica, onde um é o fornecedor do outro ou representante local de grupo Anarquista organizado em nível econômico.
O Papel das Juventudes Anarquistas na metamorfose do Anarquismo Mundial
As Juventudes Libertarias
A Juventude sempre contribuiu com o anarquismo com sua essência de criatividade libertadora, sempre inovando e transformando o anarquismo em uma casa rica jogada em meio ao limbo do capital.
Esta essência de transformação portadora da juventude fez fileiras ontem e hoje de exércitos de insurgentes no front das ruas contra o capital.
Sempre inovando a juventude sempre teve a um passo a frente de seus antecessores revolucionarios, sempre com pautas novas em um conflito ou em uma admiração de gerações.
Enquanto os velhos sentavam de forma autoritária a frente na mesa e os ouvintes olhando de forma passiva suas palestras, os jovens organizavam-se em círculos onde todos tinham voz, como na Tabola Redonda do REI Arthur, deixando qualquer vicio ou resíduo do autoritarismo para longe da forma anarquista de organização e confraternização.
Os Punks Anarquistas e Anarco Punks
A Era Punk e pôs Punk marcou muitos grupos Anarquistas organizados em nivel cultural de identidade e comportamento. Visto por seu " Cristianismo Revolucionario " de caráter militante e combativo em manifestações publicas, deixou sua marca de moicanos cantando a Selva de Pedra 03 vesez como disse Jessus Cristo a Pedro.
Em um cenário do Jardim do Éden que virou de SEM TERRAS, ao CRISTO REI e plebeu pregado no dia a dia do trabalho e na Luta de Classes, e por um fim apocalíptico estilo Mad Max, Taxi Drive, Gangues de Nova Yorque ... Os Punks Anarquistas tomaram o cenário como novos atores do Anarquismo Cultural de militância em estilos de muitos jogos de palavras pixadas nos muros ou editadas em fanzines Anarquistas e punks em todo o mundo da aliança dos filhos dos campos e das cidades, apoiando uma nova identidade que resgataste a origem indígena mundial como dos índios apaches, dos índios moicanos, dos ianomâmis, dos guaranis, dos caiapós, dos maias, das tribos celtas, das tribos europeias e asiáticas ... como Luta Anti Racista Mundial.
O Anarquismo EMO
O Anarquismo EMO é um setor da juventude que fez do cinema e da cultura pop, uma cultura de comunicação rica em conhecimento e diversidade cultural, com personagens, artistas, atores, pintores, grafiteiros, modelos, moda, arte, musica, games, tribos urbanas ... uma referencia de sua geração.
Porem o que difere os anarquistas emos dos outros anarquistas é esta sua diversidade cultural e o que difere os anarquistas emos dos outros emos é o fator deste serem anarquistas.
No anarquismo, os anarquistas emos dizem; - nos temos um REI que é anarquista ! somos sim anarco monarquistas ! Enquanto os anarquistas mais velhos pregavam contra a monarquia.
A figura do REI Edward na versam cinema como; Edward Mãos de Tesouras é retratada como simbolo do comportamento emo da diversidade de cortes de cabelos, tatuagens, moda, televisam maçonaria, tropico de câncer ...
Os Punks chamam o anarquismo emo, de anarquismo de play boy, de riquinhos e mimados Élvis do romantismo moderno.
Outros Símbolos Anarquistas
O "V" de Vingança é o simbolo da unidade do PAI ou Partido Anarquista Internacional, atualmente é usado pelo grupo Anonymous que busca uma unidade ampla e não uma forma centralizada de Partido Anarquista como insurgência das ruas.
O Movimento Anarquista da Educação ou MAE, usa como unidade simbólica o lenço vermelho e negro no pescoço ou muitas vezes cobrindo os rostos dos seus militantes.
As Juventudes Anarquistas usam como unidades uma diversidades de camisetas, botons, adesivos, estilos de roupa e cabelos entre outros símbolos e maneiras de dizer que são um grupo social organizado, mostrando também sua diversidade e riqueza cultural feita na pluralidade de grupos diferentes.
* Texto escrito por Eduardo Preto militante e Secretario Geral do núcleo 1º de Maio fundador da FASP.
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