A Federação Anarquista de São Paulo ou FASP, foi fundada em 26 de Julho de 2008, com sede em SP/SP. A FASP é uma Associação de direito privado, constituida juridicamente, com Estatutos Publicos Registrados como de caráter organizacional, classista, educacional e cultural, com a finalidade de atender a todos que a ela se dirigirem. A FASP esta filiada a FAESP, Federação Anarquista do Estado de São Paulo e Confederado a CAOS, Confederação do Anarquismo Organizado Socialmente.
A Confederação
" Quando a Confederação chegar nenhum muro, casa, apartamento, Status Cow, propriedades, radicais e trabalhos vão separar você de você que sera o carrasco e a vitima de você mesmo.
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "
The Proibid
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "
The Proibid
A Coluna Anarquista Organicista
A Federação Anarquista é a Espinha Dorsal do Anarquismo
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
" Especifismo, Organicismo, Federalismo "
A Organização Especifista Anarquista é o Núcleo Celular do Processo Revolucionário e o militante o elemento essencial do núcleo Revolucionaria no Nível ideológico.
A Tendência Libertária é a Célula do Organismo Revolucionário onde o Núcleo atua.
O Tecido Social é formado pelo Nível Social onde a Célula se materializa como o conjunto do Organismo Revolucionário formado por Frentes e Setores que se somam em um Movimento Social.
O Nível jurídico são os anticorpios (glóbulos brancos) produzido para a defesa e manutenção do Organismo Revolucionário.
O Funcionamento e gestão orgânica dos Organismos Revolucionários é feito pelo Nível econômico e auto-gestionario.
O Nível de segurança se constitui no setor estratégico do organismo capaz de pensar e agir na defesa do corpo orgânico da Revolução Social !
O Método Revolucionário:
O Método Bakuninista:
O método do Partido Revolucionário de Bakunin, se aplica com a atuação dos militantes em Círculos Concêntricos, como em um Organismo em que cada parte tem sua função orgânica, onde existem células e estas internamente são compostas por um núcleo, como base deste Organismo.
O Método Revolucionário que se aplica nos níveis Táticos onde a Célula atua se constituem em uma metodologia.
São as metodologias Libertárias:
- A ação direta;
- A participação;
- A horizontalidade;
- A delegação.
O Organismo Revolucionário:
O Organismo Revolucionário se constitui desta metodologia Libertária em uma Federação.
A Federação se constitui com núcleos Base no local onde a Célula atua.
Esta Federação especificamente Anarquista reúne os núcleos em um conselho de delegados entre congressos.
Estes níveis são as instâncias deliberativos da Federação, que também pode eleger uma instância executiva na essência da palavra.
A Célula se federa a outras construindo uma Tendência Libertária dentro dos Movimentos Sociais e promovendo e criando estes Movimentos Sociais.
Estes Movimentos atuam em Frentes Sociais como:
- Operarias;
- Camponesas;
- Indígenas;
- Estudantis;
- Comunitárias.
Estas Frentes se organizam na ação direta contra seus opressores e exploradores, como Movimento Social ou como Sindicalismo, ou União .... Constituindo uma Coordenação Solidária de Lutas e Resistência Popular, em um verdadeiro tecido Social do Organismo Revolucionário.
Somadas na Luta Direta estas Frentes Somam internamente Setores de organização e estes setores se constituem e se organizam em coletivos destas Frentes.
Estes podem constituir um ou mais níveis jurídicos como entidades e associações em defesa do Organismo Revolucionário.
Mas é a etapa de materialização das conquistas econômicas que constrói o nível econômico do Organismo Revolucionário, construindo Cooperativas Auto-gestionarias de: Produção, distribuição, consumo, troca e credito, estas fazem a gestão do Organismo Revolucionário.
Na historia para garantir suas conquistas os trabalhadores ou optavam pelo braço paternal do Estado ou constituirão eles mesmos o seu nível de assegurar a Revolução sem o controle do Estado, ou apitavam pela ditadura de Estado ou pelo Poder Popular dos Movimentos Sociais.
O nível de segurança se constituiria nas milícias de trabalhadores contra o Poder da Burguesia ou seja o Estado Nacional.
Princípios e debates sobre Programas e temas para Formação Política:
Não há segredo no debate de princípios estes são os Objetivos Gerais Anarquistas em resumo da organicidade, e do debate programático feito pela formação Política.
Poderíamos dar alguns exemplos:
- Socialismo Libertário, Sindicalismo Revolucionário e Resistência Popular;
- Organização Social, Processo Revolucionário e Ruptura;
- Minoria Ativa, Luta de Classes e Poder Popular;
- Inserção Social, metodologias e praticas Libertárias;
- Corrente Libertária, campo de esquerda e Cenário Social;
- Vetor Social, Vertente Classista e Classe Ploletaria;
- Ética Militante, Compromisso Social e Solidariedade de Classe;
- Organização revolucionaria, Tendências e Movimentos Sociais;
- Individuo, Coletividade e Sujeitos Sociais;
- Áreas Liberadas (Comunas), Confederação e Internacionalismo.
Conceitos Programáticos:
1) Objetivos Gerais: Visão do Caminho.
2) Objetivos Finalistas: Onde queremos Chegar.
3) Objetivos Estratégicos: Os obstáculos que temos que vencer.
4) Estratégia: O caminho a percorrer.
5) Tática: O meio de percorrer este caminho.
6) Metodologia: Os passos a serem dados.
7) Orientação: A sabedoria do caminhar.
8) Campo: Onde nos situamos.
9) Corrente: O Posicionamento.
10) Vetor: O Equilíbrio.
11) Vertente: O Corpo.
12) Partido: O Organismo Revolucionário.
13) Tendência: As Afinidades.
14) Sujeito Social: O protagonista.
15) Coletividade: De onde viemos para onde iremos.
Programa Conceitual:
1) Objetivos Gerais: Anarquismo.
2) Objetivo Finalista: Socialismo Libertário.
3) Objetivos Estratégicos: Abolição do Estado e da propriedade privada dos meios de produção, consumo, distribuição e credito.
Implantação da Auto-gestão sócio-econômica.
4) Estratégia: Processo Revolucionário de Ruptura e avanço do Poder Popular.
5) Tática: Processo de Inserção Social em vários Níveis e Frentes.
6) Metodologia: Ação direta, Participação, Horizontalidade, Delegação e Federalismo.
7) Orientação: Analise de Conjuntura.
8) Campo: Esquerda.
9) Corrente: Libertária.
10) Vetor: Social.
11) Vertente: Classismo.
12) Partido: Organicismo/especifismo.
13) Tendência: Grupos de afinidades.
14) Sujeito Social: O individuo na sociedade.
15) Coletividade: Comunidade Participativa.
Materialização de Programas:
1) O Mapa = Carta de Princípios.
2) A Cidade = Programa Geral.
3) A Entrada = Programa Político.
4) A Alto Estrada = Programa Estratégico.
5) A Sinalização = Programas Táticos.
6) 1, 2, 3, 4 ... passos = Carta Orgânica..
Redução da escala
- Programa tático (nível social),
Ex: Frente da Educação:
1) Objetivos Gerais: Construção de uma Coordenação Solidária de Lutas e Resistência Popular.
2) Objetivos Finalistas: Socialização do Conhecimento em beneficio da classe explorada e oprimida.
3) Objetivos Estratégicos: Resistência ao processo de privatização e sucateamento da Educação.
4) Estratégia: Movimento pela Democratização Universitária e pelo acesso a Universidade.
5) Tática: Grêmios, Conselhos, C.A., D.A, Cursinhos Populares, Extensão Universitária ...
6) Metodologia: ...
CONCEITO DE INSERÇÃO SOCIAL:
Poderíamos dizer que em Resumo a inserção social, é a “participação ativa nos movimentos sociais”, e é quando o anarquismo se constitui como força política nestes Movimentos, sendo capaz de dar um norte a Luta de classes.
INSERÇÃO SOCIAL:
Visto que alguns companheiros não entenderam a orientação tática da inserção social, acreditamos ser importante aprofundar o tema. Por exemplo, há companheiros que nos dizem que já têm inserção social porque são membros da sociedade ou porque participam de um grupo “X”.
O que estamos dizendo é que isto não é inserção social. Ser membro de uma sociedade de classes significa aceita -la ou lutar contra ela. Portanto, não entendemos a sociedade como algo homogêneo ou uniforme, mas sim uma sociedade dividida em classes. Portanto, quando pensamos em lutar e pensamos em transformar a sociedade de classes, temos que falar em inserção social. A inserção social traz obrigatoriamente a discussão de classe para o anarquismo e a partir deste conceito se pensa que a atuação em movimentos sociais deve buscar “devolver o anarquismo ao povo pobre”. Ou seja, para nós é imprescindível que o anarquismo tenha contato com os meios populares em que a luta de classes é mais evidente. Isso não significa afirmar que pretendemos transformar cada pessoa em anarquista, significa, igualmente, devolver a pratica da ação direta, autogestão dos meios de produção, ajuda mútua/solidariedade de classe, que lhes foram outrora roubadas.
Um grupo “X” não tem inserção social quando não desenvolve suas atividades junto à classe que é oprimida e explorada, e que está em luta, e não tendo força política junto a esta !
INSERÇÃO SOCIAL COMO TÁTICA:
Visto o que é tática no conceito apresentado, vemos que a tática é condicionada dentro de uma estratégia anarquista, e entendendo o que é o processo revolucionário, nos orientamos táticamente pela inserção social em VÁRIOS NÍVEIS e FRENTES.
NÍVEIS DE INSERÇÃO SOCIAL:
Para entender os níveis é necessário entender o processo de transformação social e a construção de uma força capaz de dar respostas e esta transformação social, através das conquistas que se dão nas lutas sociais.
1*) O nível ideológico:
Conceito: é o nível do debate estratégico onde os anarquistas traçam seus programas para os demais níveis e frentes.
Pratica: é o nível estratégico e político, que elabora os programas para os outros níveis.
Pode ser referencia deste nível um grupo, coletivo, federação ou partido.
Exemplo: No nosso caso os núcleos pró - FASP.
2*) O nível jurídico:
Conceito: entendemos que em uma sociedade que se declara de direito é uma sociedade que só reconhece entidades jurídicas.
Pratica: é um nível tático e ou uma atividade representativa, pode ser criado como o CCS AM ou reivindicado como um sindicato, grêmio, associação de moradores, cabendo aos Anarquistas garantir neste nível uma aplicação Estatutária que garanta a metodologia libertaria da Ação direta, de instâncias horizontais, de garantir a Participação Social, e construir a metodologia da delegação.
Exemplo: temos como entidade jurídicas no anarquismo de São Paulo o CCS SP ou nos Movimentos Sociais suas entidades de Base.
3*) O nível social:
Conceito: é o nível das lutas sociais onde na luta de classes o povo amadurece e começa a entender o processo revolucionário.
Pratica: é o nível participativo onde se materializa as ações em um movimento, pode ser uma frente ou varias frentes juntas, ser criado, como a REDE PERIFERIA ou participar de um que já exista como o MST.
Exemplo:
- na frente comunitária: estamos criando o Movimento Comunitário Rede Periferia a qual o CCS AM é um espaço Social.
- na frente camponesa: participamos da tendência Filhos da Terra que atua dentro e junto ao MST.
4*) O nível econômico :
Conceito: é o nível da atividade necessária a sobrevivência, pode ser desenvolvido na criação de cooperativas ou na resistência do sindicalismo aos patrões.
Pratica: este é o que chamamos de segunda parte da luta de classes, quando a luta começa a dar seus frutos e a dar certo.
Exemplo: o MST depois que conquista um assentamento o povo começa a entender o processo e assim entra numa nova fase, a econômica, que vem junto com uma velha proposta anarquista. "as cooperativas de produção e consumo".
5*) O nível militar :
Conceito: é o nivel de segurança.
Pratica: num processo revolucionário onde nossa classe começa a "construir o poder popular", a burguesia contra ataca com o poder burguês ou melhor dizendo contra ataca com seu braço direito os militares e é necessário dar respostas.
Exemplo: do nível militar foi na historia do anarquismo os exemplos das milícias da FAI, a OPR 33 da FAU, e o Exercito Macknovista da ucrânia.
E é debatido atravez dos textos da Plataforma de Organização de Mackno.
O QUE SÃO AS FRENTES DE INSERÇÃO SOCIAL:
Elas são a denominação do lugar onde se está inserido, e que pode ser representada pelo sujeito social, como juventude libertária aos estudantes, sem terra aos camponeses, indígena para quem é ou desenvolve trabalhos com os povos originários. Pode também representar o nome de uma frente como o sindicalismo para o trabalho junto aos trabalhadores ou movimento comunitário para designar as ações com moradores de uma determinada comunidade.
FRENTES DE INSERÇÃO SOCIAL.
Entendemos que não estamos mais no inicio do século XX que o sindicalismo era a única expressão da luta de classes e que hoje esta se encontra em muitas frentes. Não nos opomos ao sindicalismo revolucionário, mas acreditamos que devemos somar outras lutas a ele. Além disso, não entendemos o sindicalismo como a defesa abstrata de princípios, como fazem alguns companheiros, mas um processo que necessita somar as forças em luta e entender as frentes e os níveis de lutas que se constroem na luta de classes, separando os níveis social do político e ideológico, dando mais clareza e definição a cada um deles.
TRABALHO SOCIAL:
É o trabalho militante realizado nas frentes, e se constituem em Setores destas.
Exemplos, entre outros:
- Organização Social; - Organização econômica; - Formação Política; - Educação; - Comunicação; - Cultura; entre outras...
O TRABALHO MILITANTE:
O trabalho militante se divide em setores de atividades realizadas nas frentes:
São atividades realizadas como exemplo na frente comunitária:
- Organização de massa (Social): é uma atividade que praticamente investe no desenvolvimento da consciência de classe em participar das decisões políticas da comunidade, trabalhando sempre a Mobilização Social.
- Organização econômica: consiste na elaboração de projetos econômicos de subsistência e de alternativa ao desemprego como a criação de cooperativas.
- Formação Política: consiste em dar uma maior qualidade aos nossos militantes, instrumentalizando-os com ferramentas teóricas, para facilitar uma maior compreensão da realidade da sociedade em que vivemos.
- Educação: este é o maior trabalho que podemos realizar, pois é responsável em ensinar o proletáriado a pensar criticamente, desde atividades de alfabetização de adultos a aulas de supletivos, oficinas de desenho entre outras atividades ...
- Comunicação: este trabalho realiza desde a orientação como entender o papel das comunicações nos dias atuais, a realização de oficinas de fanzines, boletins, jornais, edição de blogs na internet, rádios livres ...
Como também de editar periodicamente nestes veículos de comunicação nossos debates e propagandas.
- Cultura: este é o setor no qual os CCS mais investem, vai desde a criação de oficinas de teatro amador, oficinas de grafiteiros, de artesões, de desenho para crianças, Sarais, aulas de capoeira, realização e exibição de vídeos e filmes na comunidade, Palestras, realização de shows com bandas, entre outras atividades ...
- Alimentação: este é um trabalho "X", que vai desde a arrecadação de alimentos como sextas básicas e a criação de cozinhas comunitárias para os movimentos sociais.
- Ajuda mútua: este setor vai desde a arrecadação de remédios, a criação de comissões de primeiros socorros na comunidade, bem como de orientar as pessoas a lhe dar com o serviço publico de saúde.
- Outros Setores: O Movimento Social pode criar quantos setores achar necessário, como Esporte, direitos Humanos, Direitos de Animais, Organização de Juventude, de Mulheres, Minorias Étnicas ....
*Observação: Este texto foi elaborado para dar inicio aos debates do núcleo em relação aos conceitos que ainda serão debatidos !
Nada em seu conteúdo corresponde necessariamente com a proposta do núcleo, mas é uma contribuição ao inicio do debate sobre os temas abordados.
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