Bandeira Vermelha e Negra da FASP

Bandeira Vermelha e Negra da FASP
Bandeira da Federação Anarquista de São Paulo

A Confederação

" Quando a Confederação chegar nenhum muro, casa, apartamento, Status Cow, propriedades, radicais e trabalhos vão separar você de você que sera o carrasco e a vitima de você mesmo.
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "

The Proibid

A Coluna Anarquista Organicista

A Federação Anarquista é a Espinha Dorsal do Anarquismo

segunda-feira, 19 de maio de 2008

FRENTE OPERARIA.

PROLETARIADO, CLASSE TRABALHADORA, OPERARIADO.

O Proletariado é uma classe social de desprovidos das riquezas, são aqueles que só tem os filhos na vida e para sustentar a sua familia este se ve obrigado a vender o seu unico bem (produto), que interessa a burguesia (classe patronal), a sua "Força de trabalho", se transformando numa classe produtora de toda as riquezas da sociedade, conhecida por classe trabalhadora.
Esta classe trabalhadora tem um seguimento urbano que produz toda a riqueza na sociedade industrial e tecnológica, e é conhecida por operariado.
É este seguimento de classe que chamou a atenção dos primeiros ideologos do socialismo.

SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO.

Com as garras do sistema capitalista sobre a carne do proletariado, que este sujeito social sente a necessidade de enfrentar o seu predador.
Como resposta o proletariado organiza as primeiras associações livres de trabalhadores, conhecidas hoje pelo nome de sindicato.
Estes sindicatos comessão a se alastrar por todo o mundo do trabalho e comessão a ser a pedra do estilingue contra aqueles que oprimem e explorão o proletariado.
O movimento sindical começa a crescer e estes sindicatos comessão a se opor violentamente contra o sistema, propondo uma mudança radical na gestão da produção, questionando o maior pilar do sistema a "propriedade privada" dos meios de produção.
Com bandeiras de lutas que solapava o sistema de exploração, estes sindicatos avançavam em direção a uma sociedade socialista, propondo que os sindicatos serião os novos gestores da sociedade dos trabalhadores.
É tambêm neste momento que surge duas forças politicas em destaque na "luta de classes": O Anarquismo e o Marquisismo.

SINDICALISMO HOJE.

Com o avanço do fascismo o movimento sindical sofre suas principais perdas.
Os estados fascistas legalizam os sindicatos e jogam na ilegalidade os sindicatos revolucionários.
O operariado se vê num período de recesso, tendo que buscar novas formas de se organizar, como por exemplo promovendo centros de cultura sociais, escolas livres e associações diversas.
Em São Paulo não foi diferente a FOSP (Federação operaria de São Paulo), que abrigava vários sindicatos de categorias e sindivarios, foi colocada na ilegalidade, seu patrimônio foi "tomado" pelo estado novo e os Anarquistas tiverão que buscar outras formas de se organizar criando o CCS (Centro de Cultura Social), como forma de resistir.
O Sindicalismo desde o Estado Novo, agora é atrelado ao estado, cabendo as forças politicas que quizessem se organizar, se organizarem em tendências dentro do sindicato.
Com a abertura democratica, surge muitos movimentos sociais pelo pais e surge novamente a oportunidade de se organizar novamente em sindicatos livres.
No Brasil os Anarquistas investem no movimento de reativação da COB (Confederação Operaria do Brasil) e os Marxistas investem na ampliação das tendências sindicais dentro dos sindicatos.
Surgem outras forças políticas no cenário nacional como por exemplo a Teologia da Libertação, que investe em movimentos sociais com caráter de sindicatos livres como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), MTST(Movimento dos trabalhadores Sem Teto) e de outras categorias de trabalhadores, imprimindo a estes uma luta direta, aproximando em muito do sindicalismo revolucionário.

RESISTÊNCIA POPULAR.

Com esta grande demanda de Movimentos Sociais que muitas vezes pisavam um no Pé do outro por questões ideológicas que dividião o proletariado, surge novas demandas de organização e formação política.
Muitos visionários dos Movimentos Sociais compreendem que é nescessario construir perpectivas comuns, como: "Construir uma Coordenação Solidaria de Lutas".
É neste processo de construção que surge a nescessidade de uma unidade na ação com uma ampla solidariedade de classe, com a perpectiva de atacar novamente seu predador, unindo as lutas sociais.
Somente coordenados que estes movimentos sociais podem solapar o poder burguês, construindo e avançando com o "Poder Popular".
Este processo de construir uma unidade na ação, entre os movimentos sociais é de construir uma etapa de Resistência Popular, para avançar a luta dos trabalhadores.
Então estamos chamando este processo de construção de "Resistência Popular".

AUTOGESTÃO COMO OBJETIVO.

Somente resgatando o Sindicalismo Revolucionário, podemos avançar com o Poder Popular dos explorados e oprimidos.
O Sindicalismo Revolucionário prega pela pratica da expropriação dos meios de produção que estão sobre o controle da classe exploradora (A Burguesia), para passar este a gestão coletiva e comum dos trabalhadores pelos trabalhadores.
Os direitos trabalhistas são bandeiras táticas do movimento, devendo sempre apontar o caminho da luta de classes.
Somente organizados os trabalhadores conseguirão derrubar o "modulo de produção capitalista" e implementar a Autogestão Sócio-econômica, gerindo a produção, a distribuição, o consumo e os servissos sociais, que a demanda social da produção de riquezas possa se transformar em uma economia solidária.

SINDICATOS LIVRES E TENDÊNCIAS SINDICAIS.

Para chegar neste estagio, o proletariado tem que travar um debate tático de unidade ou flexibilidade, sobre sindicatos livres e a organizações de tendências sindicais que atuam nos sindicatos atrelados ao Estado.
Nos da Frente Operaria optamos em construir e participar de sindicatos livres, na Frente Camponesa atuamos junto ao MST e na Frente Operaria atuamos na FOSP/COB/AIT.
Estamos construindo e contribuindo com o sindivarios na seção do Alto Tietê, estamos otimistas por este sindicato ser formado de jovens Anarquistas, mais pessimistas por este ter poucos operários aderidos.
Mas a seção é nova não tem um ano de formação e temos muito a construir.

SINDIVARIOS SEÇÃO DO ALTO TIETÊ.

Hoje a seção Alto Tietê conta com trabalhadores de diversas categorias como: professores, servidores públicos (PMSP), operários de fabricas e desempregados, contando ainda com estudantes.
A nossa organização está orgânicamente coordenada por uma gestão descentralizada e estabelecendo comissões gestoras de acordo com as nececidades e conforme as circustancias, sendo a tesouraria, imprensa e secretaria permanentes.


FRENTE OPERARIA
Apoiando a seção do Alto Tietê do Sindivarios/FOSP/COB/AIT.

Observação: Saimos recentemente da FOSP.

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