Bandeira Vermelha e Negra da FASP

Bandeira Vermelha e Negra da FASP
Bandeira da Federação Anarquista de São Paulo

A Confederação

" Quando a Confederação chegar nenhum muro, casa, apartamento, Status Cow, propriedades, radicais e trabalhos vão separar você de você que sera o carrasco e a vitima de você mesmo.
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "

The Proibid

A Coluna Anarquista Organicista

A Federação Anarquista é a Espinha Dorsal do Anarquismo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

NOSSA CONCEPÇÃO DE ORGANIZAÇÃO ANARQUISTA


Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

Optamos pelo modelo de organização específico conhecido por outros nomes como especifismo ou anarquismo organicista em grande medida inspirado na Federação Anarquista Uruguaia (FAU). Pelas discussões que tivemos, chegamos à conclusão de que seria imprescindível trabalhar com movimentos sociais e populares, e que, para isso, deveríamos criar uma organização com ênfase no compromisso militante. Uma organização nestes moldes defende algumas posições claras: a organização como minoria ativa; a ênfase na necessidade de organização; a unidade teórica e a unidade de ação; a produção de teoria; a necessidade de trabalho social e inserção social; o entendimento do anarquismo como ferramenta para a luta de classes na busca de um projeto socialista libertário; a diferenciação entre os níveis de atuação político (da organização anarquista) e social (dos movimentos populares); e a defesa de uma militância que seja feita com estratégia. Obviamente que a organização não nasceu trabalhando com todos estes conceitos, mas temos aprimorado nosso trabalho neste sentido, ao longo desses anos.

A ORGANIZAÇÃO ESPECÍFICA ANARQUISTA

Este modelo de organização sustenta que a função da organização específica anarquista é coordenar e fazer convergir às forças advindas das atividades militantes, construindo uma ferramenta de luta sólida e consistente, que busca um objetivo finalista: revolução social e socialismo libertário. Acreditamos que o trabalho sem (ou com pouca) organização, em que cada um faz o que quer, mal articulado ou mesmo isolado, é ineficiente. O modelo de organização que defendemos busca multiplicar o resultado e a efetividade das forças militantes.

MINORIA ATIVA

Neste modelo, a organização específica anarquista trabalha como minoria ativa, ou seja, um grupo de anarquistas que, organizados no nível político e ideológico, parte para as ações no nível social movimentos sociais, sindicatos, etc. Neste trabalho, a organização de minoria ativa trabalha para influenciar os movimentos e lutas com os quais está envolvido, para que funcionem da forma mais libertária possível. Sempre que atua no nível social, a minoria ativa não busca posições de privilégio, não impõe sua vontade, não luta pelos movimentos sociais, mas sim com eles, por isso diferencia-se da vanguarda marxista-leninista. É assim, a ideologia dentro do movimento social e não o inverso.

UNIDADE TEÓRICA E UNIDADE DE AÇÃO

Entendemos a unidade teórica como necessária, pois a organização não pode trabalhar com qualquer teoria, ou com múltiplas teorias; isso conduz a uma falta de articulação, ou mesmo a uma articulação conflituosa do conjunto de conceitos que leva, sem dúvidas, a uma prática equivocada, confusa ou mesmo muito pouco eficiente. Esta unidade é sempre atingida coletivamente e de maneira horizontal no seio da organização. A unidade teórica caminha junto com a unidade de ação. Por meio dela, a organização atua para pôr em prática as ações que foram estabelecidas dentro da estratégia de luta. Tendo definido uma linha teórico-ideológica e um programa estratégico, todos os militantes logo, a organização como um todo possuem a obrigação de realizar as ações táticas estabelecidas dentro do programa estratégico. Em suma, todos devem remar o barco no mesmo sentido.

NECESSIDADE DE TRABALHO E INSERÇÃO SOCIAL

Este modelo de organização caracteriza-se, ainda, pela ênfase que dá à necessidade do trabalho social e da inserção social. O trabalho social é a atividade que os anarquistas organizados realizam nos movimentos sociais e populares; e a inserção social é a inserção das idéias e dos conceitos libertários nesses movimentos. Se queremos lutar por uma sociedade sem exploração e dominação, não há coerência em se fazer isso sem o envolvimento daqueles que são as maiores vítimas da sociedade capitalista de classes: o povo explorado e dominado. Assumir esta postura não significa idolatrar o povo ou acreditar que ele é revolucionário na essência, mas apenas concordar com a idéia que a luta contra a exploração deve se dar com o envolvimento daqueles que são os maiores explorados. Por isso, estimulamos fortemente a atuação em movimentos sociais populares, autônomos e combativos ou mesmo sua criação. Acreditamos que o anarquismo, para florescer, deve ser utilizado como ferramenta para a luta de classes.

NIVEIS POLÍTICO E SOCIAL

Outra característica deste modelo de organização é a diferenciação entre os níveis político e social de atuação. Não acreditamos que há uma hierarquia da organização política sobre o movimento social (como é para os autoritários); para nós, esta é uma relação complementar e dialética, imprescindível para ambos. Assim, o nível político da organização anarquista deve atuar no nível social, nos movimentos sociais organizados em torno de questões pragmáticas para melhoria das condições de vida da classe explorada.

ESTRATÉGIA E TÁTICA

Para que isso seja feito com coerência, desenvolve-se estratégia no seio da organização anarquista: é neste âmbito que são feitas as análises de conjuntura; que se trata dos contextos mundial, nacional e regional; que se analisam os movimentos e as forças populares em jogo, suas influências, potencialidades; as questões da política institucional que têm influência sobre os ambientes nos quais nos propomos a atuar. Neste mesmo âmbito da organização específica, acontecem as reflexões sobre os objetivos de longo prazo, ou seja, forjar nossas concepções de revolução social e do próprio socialismo libertário. Após isso, o mais complicado: pensar em uma proposta de ação que buscará atingir tais objetivos, ou ao menos, fazer com que eles se tornem mais palpáveis. A estratégia terá que responder a seguinte questão: como sair de onde estamos para chegar onde queremos? A essa linha macro (de diagnóstico, objetivos de curto, médio e longo prazo) chamamos estratégia e os grandes objetivos, os objetivos estratégicos. A estratégia, em seguida, é detalhada em uma linha mais micro, ou seja, tática, que determinará as ações que serão colocadas em prática por militantes ou grupos de militantes e que buscarão atingir os objetivos táticos. Obviamente que, a realização dos objetivos táticos nos aproxima de forma importante dos objetivos estratégicos.

NÍVEL DE COMPROMETIMENTO

Assim, tal opção de organização exige um alto nível de comprometimento dos militantes.

* Trecho de Entrevista com a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), por Thierry Libertad. Pode ser lida na íntegra em: http://www.anarkismo.net/newswire.php?story_id=7482&results_offset=20

MANIFESTO PRÓ - FEDERAÇÃO ANARQUISTA DE SÃO PAULO.

A proposta de discutir a possibilidade de construção da Federação Anarquista de São Paulo, surgiu a partir de uma analize da conjuntura dos movimentos sociais e dos grupos que se indentificam como anarquistas.
No Brasil o que temos até o momento são grupos de propaganda anarquista se articulando com grupos e individuos tambem anarquistas. O campo de atuação dos grupos anarquistas de São Paulo não difere da realidade nacional.
Existe uma minoria ativa que são exceções no contesto nacional atual ( pos ditadura militar ), os quais estão retomando as atividades dos companheiros da primeira metade do seculo XX, com Participação Ativa nos Movimentos Sociais. ( MST, MTST, Movimento estudantil, Movimentos comunitarios, Movimentos etnicos, Movimento sindical ).
Partindo da iniciativa de militantes anarquistas agindo nos meios sociais ( por dentro ), muitas vezes isoladamente, sem uma extrutura organica dando apoio que surge a proposta de uma organização especifica ( anarquista ) federativa.
Desde a "abertura brasileira" os anarquistas se mantiveram no resgate da memoria do movimento e na propaganda. Tudo ligado a pesquisas e trabalhos academicos.
Chegada a hora de iniciarmos a retomada da pratica junto aos movimentos sociais, que até o momento está aparelhado pelas organizações partidarias.
Pensamos que essa referencia historica ( atrasos ) e discussão dessa referencia, não condiz com a realidade, hoje nos enquanto anarquistas já temos uma identidade local e não mais como uma ideia trazida pelos imigrantes europeus no fim do seculo XIX. Temos nossas proprias referencias de luta por Libertação ( quilombos, revoltas indigenas, canudos ... ) e de resistencia ( lutas indigenas na preservação de sua cultura e territorio, remanescentes de quilombos, favelas, movimentos de trabalhadores rurais sem terra, movimento de trabalhadores sem teto ).
A proposta de criação da Federação Anarquista de São Paulo é estabelecer de forma organizada a atuação dos anarquistas nesses movimentos sociais.


Atenciosamente:

NUCLEO PRÓ - FASP.


CAIXA POSTAL - 52552
CEP 08010-971
SÃO MIGUEL PAULISTA
SÃO PAULO - SP - BR

Site:
http://nucleos-fasp.blogspot.com/

E-mail:
nucleosfasp@gmail.com

Grupos:
http://www.grupos.com.br/group/pro-fasp

Comunidade no Orkut:
/www.orkut.com/Community.aspx?cmm=43004449

Esta comunidade pretende somar e reunir esperiencias e esforços coletivos, de anarquistas reunidos no Estado de São Paulo.
Aprofundar o debate sobre Programa Politico Anarquista, Principios, Organicidade, e pratica de inserção social.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Niveis de compromisso.

Niveis de compromisso
Orientação e atuação consentrica em trez niveis:

1-ideologico.
2-juridico.
3-social.

que se traduz:

1-organização federativa dos anarquistas.
2-entidades de Base.
3-movimento de massas (coordenação solidaria de resistencia).

Atual proposta e quadro nacional:

1-OSL, FAO, FAG, FARJ, Pró-FASP
2-Centros comunitarios,ass.de moradores, centros de cultura sociais, sindicatos,mov.estudatil (gremios, centro academicos, diretorios academicos), mov. sociais(MST, MTST);
3-Resistencia Popular.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Organização Federativa dos Anarquistas.

Necessário se faz no processo de organização do especifismo anarquista definir o perfil da organização como de minoria ativa e não como uma federação de grupos, pois cremos que são as pessoas organizadas protagonistas da mudança uma célula da organização.
A organização especifica dos anarquistas tem como base os seus núcleos onde se deliberão e orientão as ações dos seus militantes, estes núcleos indicam delegados que participarão dos conselhos da Federação com deliberações, propostas e limitações decididas pelos núcleos aos seus delegados.
O congresso da Federação é a instancia máxima deliberativa da organização, onde todos participam com os mesmos direitos e deveres.
Os Anarquistas podem decidir do núcleo as instâncias maiores, criar instâncias executivas como secretárias, mas estas só tem funções executivas e não deliberativas, portanto limitadas.
Também se discute os níveis de compromisso que cada um assume no processo de organização, como por exemplo o quanto mais se participa mais tem capacidade e direito de decidir na organização.
Se percebe que no processo de organização as pessoas com mais formação acabavam sendo direções que decidiam pela subjetividade e para resolver este processo de decisão orientamonos pela busca do consenso, caso este não seja alcançado, vota-se e todos acatam oque foi deliberado coletivamente, evitando assim a ditadura pessoal do individuo sobre a coletividade.
Organizados os Anarquistas podem construir sua carta orgânica, seu programa político, seus cadernos de formação, seus jornais, arquivos, mala direta de e-mails e muito mais.
Com isto pensamos estar contribuindo com o debate sobre organização anarquista.

Programa Anarquista uma necessidade Histórica.

O Programa Anarquista é um debate a cerca de um projeto politico que se orienta taticamente por um processo de inserção social em varios niveis e frentes, como o meio de percorrer o caminho a ser traçado.
Anarquismo ou Socialismo Libertário como é conhecido o objetivo (finalista) deste programa, onde os anarquistas querem chegar é um debate feito pelo especifismo do anarquismo organizado, que tem que vencer os obstáculos para sua realização, que são os objetivos estratégicos: a abolição do Estado, da propriedade dos meios de produção e a implantação da autogestão socio-economica.
Nesta estratégia (o caminho a percorrer) de um processo revolucionário, fica bem claro a necessidade da Ruptura e o avanço da luta de classes que chamamos de poder popular, onde a metodologia (os passos a serem dados) como por exemplo a pratica libertária da ação direta, da horizontalidade e da participação dos explorados e oprimidos no processo revolucionário.
A organização federativa dos anarquistas é o equilibrio que se tem com o compromisso de impulsionar a resistência popular dos povos em luta, formando quadros de militantes comprometidos com o processo de luta de classes, definindo e situando o campo e os jogadores como de esquerda e posicionamento ideológico anarquista como corrente.
Definir um programa ou seja uma analise da realidade com um projeto político para com as frentes de inserção social, surge a necessidade do resgate histórico do anarquismo como o coletivismo dos Bakuninistas que além de um programa, propunham uma escola de pensamento baseado em um método de analise da realidade.
Espero com este texto contribuir para o debate de estratégias e táticas do especifismo anarquista para o programa anarquista.