Bandeira Vermelha e Negra da FASP

Bandeira Vermelha e Negra da FASP
Bandeira da Federação Anarquista de São Paulo

A Confederação

" Quando a Confederação chegar nenhum muro, casa, apartamento, Status Cow, propriedades, radicais e trabalhos vão separar você de você que sera o carrasco e a vitima de você mesmo.
Por tanto se amem e sejam felizes, pois os bons frutos seram multiplicados e os maus frutos serão punidos em meu jardim.
Estou cansado de ganhar almas de Ingratos que ganharam tudo isto aqui e me prodizem maus frutos no paraizo. "

The Proibid

A Coluna Anarquista Organicista

A Federação Anarquista é a Espinha Dorsal do Anarquismo

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O Espiritismo Vermelho e Negro de Eldorado

O Espiritismo Vermelho e Negro
de Eldorado


Curumim Nalrhaie

Eu andava só pelas matas, e por muito tempo foi assim, eu e os filhotes com o qual aprendi muito e tive estes como meus únicos amigos em meio a imensidão verde.
Aprendi com gravetos a desenhar, meus desenhos eram apenas símbolos e eu descobria todo dia, que a cada simbolo qual desenhava uma manifestação acontecia.
Um dia andava pelas margens de um grande rio e vi canoas passarem com pessoas parecidas comigo que não eram como os meus filhotes, senti no momento que tinha achado algo, resolvi então percorrer o rio no sentido da canoa, para encontrar aqueles qual eu avia visto sobre as aguas do rio em canoas.
No meio do caminho encontrei um homem adulto de cabelos brancos em meio a ervas, feitiços e adormentes, fiquei observando suas orações e ele derrepente me percebeu no local, e veio atrás de mim, eu fiquei assustado, mais quando ele olhou para mim, sorriu e de gargalhadas, naquele momento descobri que ganhei um amigo que não era um filhote, e depois descobriria que eu avia ganhado também um pai. Este pai qual chamei de paje me ensinou encantos, curas, feitiços e o porque que os símbolos qual eu desenhava faziam parecer as manifestações magicas que trariam os acontecimentos. 
Este meu paje me levou a tribo, lá encontrei crianças do meu tamanho, mulheres e idosos, produtores de arros, coletores de frutos, caçadores e guerreiros, e percebi um modulo de vida comunitário, equilibrado e feliz.
Havia rumores proferidos pelos pajes que um deus do castigo chegaria e poria fim a vida que tínhamos.

O Estado adorado de EL DORADO

E em uma noite quando ninguém percebia chegaram guerreiros de EL DORADO, nos levaram como escravos, para trabalhar no garimpo de ouro e na construção de seu Templo de Ouro. Dia a pós dia garimpávamos, fundíamos em fogo o ouro e adornávamos a Piramide de Ouro maciço. Quando íamos descaçar, perguntei ao paje se estes eram os deuses do castigo que chegariam, ele disse; este é tão somente o anuncio da chegada dele.
O paje descreveu que os símbolos qual eu desenhei eram como anúncios que se seguiriam, o circulo era a comunidade qual eu encontraria, a folha de dois pontos era a iniciação as artes misticas, o triangulo era EL DORADO, uma sociedade escravista, formadas por guerreiros, onde a centralização era feita por um alto sacerdote religioso. Em voz baixa o paje me disse como esta existiam no mundo outras sociedades iguais a que o triangulo nos trouxe e então eu chorei pela primeira vez e me arrependi de ter feito tais desenhos mágicos.
Um dia uma entidade de Luz chegou em EL DORADO e cidade desapareceu, e nos vimos do nada libertos pela luz da escravidão forçada na piramide de ouro. O paje então me disse; - meu filho, era este o deus do castigo qual eu havia mencionado e em todo o mundo cidades escravocratas desapareceram, o mar engoliu três destas cidades e só uma resto, era a mais nova e estava ainda em construção, foi edificada no meio do deserto e longe do mar, porem seu fim ainda iria de chegar.
E em um passe de magica estávamos todos na aldeia, e a historia qual o paje contou nunca tinha acontecido alem de não estar viva em nossa carne mais viva sim em nossa imaginação, neste dia eu sorri tanto, gargalhei muito e agradeci o deus de castigo, pois o mesmo castigo não era para nos e sim para os nossos escravocratas guerreiros e sacerdotes de EL DORADO.
Então o paje junto aos demais pajes anunciaram que os filhos de EL DORADO se refugiaram nas montanhas bem longe de nos, mais que, por mais duas vezes o deus do castigo se manifestaria, e que na próxima vez veríamos pessoas apavoradas e ainda na terceira vez qual ele apareceria, o anuncio chegaria pelo mar.

Os Fenícios na Pedra da Gavea

Isto foi tão forte para mim, que eu passeava com o paje pelas bandas da Gavea no rio pequeno e estas profecias não saia mais de minha imaginação, derrepente no meio do caminho vimos chegar ali como em um passe de magica homens brancos e pardos apavorados, uns nervosos e outros quase chorando de susto e terror. observávamos de longe estes, que começaram a edificar uma esfinge na pedra da Gavea, o paje me havia dito que eles faziam isto, pois estavam querendo voltar a seu povo, querendo ser resgatados e por isto esculpirão a pedra Gavea que era mais alta pedra do rio pequeno. 
Depois de muito tempo e somente depois do terceiro Castigo eu descobriria quem eram estes os povos Fenícios, que chegaram aqui pelo ato do pecado original, pois haviam cometido um pecado carnal.
 A passagem Fenicia por aqui não durou muito tempo. Em uma noite eles dormiam e foi quando o deus Iluminado apareceu e todos eles desapareceram. E o paje me disse, que em todo o mundo isto aconteceu, povos inteiros desapareceram pelo castigo, por terem cometido um tal ato chamado pecado original.
Novamente como em um passo de magica esta historia não tinha acontecido e eu estava de novo junto a tribo, porem fui caminhar e ver o sonho que tive sobre a pedra da gavea e me assustei, estava a esfinge lá, não tinha desaparecido, não era somente um sonho, corri e fui contar ao paje que eles sumiram, mais a esfinge continuava por lá. O paje então me disse: - filho a esfinge continua lá, porque estes homens não construíram ela como adoração de El DORADO, não para ser adorada e sim como pedido de resgate, esta não foi uma obra profana de adoração e sim uma obra religiosa de um pedido religioso de ajuda e perdão.

O Castelo do Senhor do Paraíso

Todo dia eu andava na praia, esperando a chegada da nova historia dos pajes, e enfim eles chegaram. Eram grandes embarcações e seus tripulantes se chamavam ingleses, eram homens grandes, uns tinha cabelos da cor do fogo, e muitos eram barbudos, tinham braços fortes e portavam armas bem ornamentadas, sua cultura de dicção não era rica como a nossa, mais eles tinham a escrita qual não tínhamos. Nos não desenvolvemos a escrita por causa dos ensinamentos dos pajes, que estes eram símbolos mágicos e religiosos, e por causa disto que não era bom desenhalos, pois estes trariam de volta as manifestações dos espíritos qual presenciamos.
Os Ingleses nada a nos fizeram, alem de nos dar presentes, porem eram rudes e arrogantes, ao poucos começaram a edificar seus castelos e tomaram assim a nossa historia, tudo para eles era movido pela troca com dinheiro, eu não gostava muito disto, pois isto era uma formula religiosa destes para se livrarem do castigo das Luzes, onde entre estes tinha quem comprava e quem vendia, e assim estes cortaram todas as grandes arvores das florestas em troca de dinheiro, eu pela primeira vez abandonei a tribo e sai seguindo os passos dos animais que fugião com o fim das matas, cada vez mais para longe, mais logo os ingleses chegavam e edificavam um novo Castelo, destruindo a nosso lar verde.
Um dia eu estava na Pedra da Cantareira, tinham Castelos construídos por lá, o REI se chamava Edward e ganhou o título de Senhor do Paraíso. E em uma noite eu observa do alto da Pedra da Cantareira, e derrepente eu e vi de novo a entidade Iluminada chegar e todos os Castelos desaparecerem, porem ficou a mata devastada, qual aos poucos arvores de menor porte cresceram e eu nunca mais esqueci do tal Rei Edward o Senhor do Paraizo, pois este devastou o meu lar verde, todas as arvores de "Tora" grande nunca mais voltaram a crescer na matas, somente arvores pequenas surgiram.
O paje com toda a sua boa paciência, me explicou; filho a historia do Reino de Edward é maior e mais forte que a nossa historia, ele agora é a tora grande e nos a tronco miúdo e pequeno, porem quando a nossa historia crescer, nosso tronco também crescera, mais veja não foi de todo o mau, lá onde era o Castelo de Edward, arvores frutíferas surgiram, o palpito nasceu, novas flores surgiram, uma cachoeira nasceu e os pássaros e filhotes ali se alimentam e se divertem, ganhamos algo.

A Casa Portuguesa

Eu achava que tudo tinha terminado e estava muito feliz, foi quando brincando com crianças contruimos algo que lembrasse um castelo, um quadrado feito de pedra.
E em um passe de magica eu acordei em uma casa de famílias portuguesas, quando despertei, estava sentado em um sofá, uma mão peluda com as palmas duras como de um cão me pegou pelo pescoço, ele era invisível aos meus olhos e eu desmaiei dormente.
A historia começou a reacontecer, mais agora não era mais um índio, eu era um neto de familiais portuguesas e sentava no mesmo sofá, porem me toquei, eu não havia desenhado, mais fiz um quadrado, um quarto simbolo religioso que me transportou a uma nova historia, a força deste diferente dos desenhos, foi por ter sido construído, exerceu em mim uma mudança total de realidade histórica de minha historia de vida.
A partir deste dia eu descobri ligas de espíritos, passei por muito problemas e me dediquei aos estudos de historia e geografia, em especifico em antropologia cultural, e por fim tomei coragem e fui fazer artes.
Descobri o código religioso de muitos símbolos, das letras e números, dos sacramentos, da historia que envolvia estes, mais ainda não tinha descoberto como voltar para o passado, para estar de novo junto a minha tribo, porem flash de luzes me mostravam que este mundo estava se acabando aos poucos e eu mantive minha esperança em dizer a mim mesmo, sou guarani.
Para a minha família portuguesa, com sua pele branca e mórbida dos povos semíticos de descendencias mouras e judaicas, eu recebia espíritos, era um médium e devia procurar ajuda de um centro espirita. Mais avia ai um problema, eu avia sido batizado justo no nome do Senhor do Paraíso, o que me fez confirmar no crisma tau sacramento, ai descobri que a partir daquele momento eu ganhava o rei inglês e este me ganhava simultaneamente, agora eu não era mais o curumim tão somente, eu era a partir dai Edward. Neste momento três Reis Edward me apareceram, o primeiro era um menino de cabelos dourados qual tive total identidade apareceu na Catedral Santo Edward ou SÉ, o segundo era alto, forte gordo e andava a cavalo, queria saber onde andava o Santinho da Maria, ele apareceu para mim na Parada Ingressa e eu não desconfiava do que ele falava neste momento, o terceiro apareceu na rua onde eu morava, como quem veio me ver, como quem quis conferir, quem era que confirmou o batismo na crisma no nome deles.
Foi neste momento que eu descobri que as famílias dos Portugueses trabalhavam para os interesses da Inglaterra e que o Brasil tinha pago a Inglaterra uma exoneração alta por sua independência geográfica e politica.

O Anarquismo Espirita

Não frequentava centros espiritas, porque não gostava da palavra doutrina, pois me descobri um Anarquista, contrario a qualquer forma de autoridade e doutrina no meu entendimento era a expressão autoritária exercida pelos membros do clero para catequizar os povos indígenas, qual meu espirito reivindicava como irmãos.
Queria era ir morar no mar, trabalhar com os pescadores e fazer turismo pirata, gostava da historia de Edward Barba Negra e das Bandeiras Negras Anarquistas.
Mais a obsessão em ter a formula de voltar para o passado onde meu espirito tinha a sua origem, me consome. Descobri a pouco tempo agentes do tempo secreto, chamados Iluminatti, e faço a comparação destes com a entidade de Luz que consome cidades e pessoas que de uma forma ou outra cometeram um ato erróneo de existência, e por esta foram punidos.
Sera os Iluminatti o Anjo do Castigo, cujo o corpo se ilumina de luz e faz desaparecer cidades ?!

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